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Ser idoso, numa grande cidade de Portugal, já não é o que era. Se para alguns é o atingir do merecido descanso, de uma vida de trabalho, para muitos é a tristeza da solidão e o contar dos tostões até ao final do mês.
A correria das famílias e os tempos de crise que vivemos, não deixam tempo nem recursos para acompanhar, da melhor forma, quem sempre nos acompanhou.
Quando eu era criança, ser idos
o era ser um homem sábio e respeitado, e a família unia-se em torno desta identidade. Chegava o Natal, e juntávamo-nos sempre em casa dos avós, sendo eles o ponto de união familiar. Todas as grandes decisões eram discutidas com a matriarca ou, patriarca da família, sendo a sua opinião ouvida com reverência
Hoje não é assim. Muitos idosos, nas grandes cidades, vivem sozinhos, abaixo do limiar da pobreza. Têm pensões miseráveis que mal dão para pagar os medicamentos que têm de tomar diariamente. Alguns, têm ajuda, mas muitos não a pedem, e vivem precariamente.Outros, são abandonados em lares ou hospitais, sempre na expectativa de ver chegar os filhos, netos ou sobrinhos.
A família é, na sua maioria, ausente, lembrando-se deles em épocas festivas, ou quando se ouve nas notícias dizer que “mais 1 idoso encontrado morto em sua casa…”
Outros, ainda, são abusados física e psicologicamente pelos filhos, que, na sequência da crise que o país atravessa, voltaram para casa dos pais, onde subsistem agarrados aos parcos rendimentos dos mesmos.
Toda esta injustiça social tem de ser tornada pública. As mentalidades e as atitudes têm de mudar.
Ontem, os nossos pais trataram-nos com enlevo e dedicação. Hoje, chegou a nossa hora de retribuir e lembrar que os nossos filhos têm os olhos postos em nós, e irão copiar os nossos actos no futuro.
Por: Silvina Coelho

(Revista face-post www.facebook.com/site.face.post)

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​Outubro, 2012

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